SISTEMAS DE
PERSONALIDADE - CONCEPÇÃO DA MENTE
ID
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Busca do Prazer - Princípio do prazer. Processo primário -
uma imagem mental para redução da tensão
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Produtos como: viagem/festas/
Ou produtos considerados frívolos
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EGO
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Princípio de Realidade-Equilíbrio. Processo Secundário
quando satisfaz o Id e o Superego
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Produtos: banco/escola/
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SUPEREGO
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Exigências Sociais e Culturais
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Produtos: religião
Devido ao superego o ser humano muitas vezes desenvolve um
senso de culpa grande. Por isto propaganda, por exemplo, dona de casa se
sente culpada ao comprar um produto que a deixe livre para se divertir por
isto em propagandas para suprimir este sentimento inconsciente, deve-se coloca-la passeando no shopping com as
crianças junto, ou comprando algo ao marido ou para casa.
Uma pessoa que trabalha demais pode se sentir culpado por
viajar então geralmente vende-se este
produto agregado a congresso/seminários, sendo que a agenda é bem livre para
o turismo no local do evento.
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MECANISMOS DE
DEFESA
Formação Reativa
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Inversão de sentimentos. Ex.: Odeio minha Mãe dou muito
amor a ela
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Fixação
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Fixa-se em uma fase que foi agradável
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Regressão
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Comportamento infantil. Ex.: Retorna a fase anterior
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Repressão
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Coloca-se no Inconsciente os desejos
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Ansiedade Real
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ao detectar um perigo eminente, real do meio externo
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Ansiedade Neurótica
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medo da perda do controle e da punição
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Ansiedade Moral
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medo da própria consciência
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Projeção
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Coloco no outro coisas que são minhas
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ESTADOS DE
CONSCIÊNCIA
PRÉ- CONSCIENTE
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INCONSCIENTE
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CONSCIENTE
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São processos inconscientes desenvolvidos pelo Ego e que
afluem facilmente à consciência
(quando algo surge em nossa mente, mas não está ainda
totalmente esclarecido)
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Parte desconhecida, conflitos psíquicos que não foram
resolvidos.
(tudo que não é visível nem claro atinge direto o
inconsciente e marca)
(é nesta área que se trabalha a mensagem subliminar)
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O que está claro.
A realidade como ela é
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ENERGIA PSÍQUICA -
DOIS INSTINTOS BÁSICOS
DE VIDA: Libido - Sobrevivência/Reprodução
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DE MORTE: Estado de inércia total
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INSTINTOS: São fatores propulsores da personalidade porque
neles é que vai gerar a energia. sua função básica é diminuir tensão
PERSONALIDADE: É a nossa impressão digital, já está dentro de
todos. Descoberta através das experiências
CARÁTER: É formado
através do meio que nos cerca, são os princípios.
SISTEMAS QUE COMPÕEM A PERSONALIDADE PARA FREUD
O id é o sistema
original da personalidade. É a parte herdada, é a sede dos instintos é o
reservatório da energia psíquica. O id é o ponto de encontro das energias
fisiológicas e psíquicas. Age para reduzir a tensão através de 2 mecanismos:
ação reflexa e processo primário( forma uma imagem mental do objeto que irá
satisfazê-lo). O id não tem conhecimento da realidade objetiva só da subjetiva.
Princípio do prazer: busca sempre o prazer e evita a dor.
O ego se forma a
partir do id. Ele é o mediador do id com a realidade objetiva. É regido pelo
princípio da realidade (realidade objetiva).
A funções cognitivas e intelectuais se colocam à disposição do ego para
que este encontre as melhores condições de satisfazer os desejos do id. O ego
tem a função de integrar os 3 sistemas. Ele adia a satisfação do id, até que se
encontre o objeto adequado para satisfação desses desejos. Age através do
processo secundário: quando o id forma a imagem do objeto de desejo o ego
vai ver se este objeto é adequado a realidade e procura uma saída de unir as
duas coisas. Este processo é mais eficiente na redução de tensão.
O superego se forma a
partir da introjeção que a criança faz de valores morais e socais aprende dos pais. Tanto o id como o
superego são irracionais. O id por querer o prazer e evitar a dor e o superego
por buscar a perfeição. É a parte moral da personalidade que depois de formada
passa a tomar conta da pessoa a exercer o auto-controle que antes era feito
pelos pais. O superego tem 3 funções principais: inibir o id, tentar guiar o
ego para alvos morais e não realistas e
lutar pela perfeição. O superego, como o ego também adia a satisfação dos
desejos do id, mas além disso tenta reprimi-lo de vez.
Ego Ideal: é o subsistema do superego que incorpora os reforços
recebidos durante a formação do superego. O que é bom, aceitável, reforçado e
incorporado ao ego-ideal.
Libido: é a energia com a qual o instinto de vida trabalha.
É a energia sexual, está localizada no id.
Impulso: é a força do instinto. Quanto maior a necessidade maior
será o impulso.
Instinto: é uma representação
psicológica inata de uma fonte somática de excitação. É o desejo de satisfazer
alguma necessidade, para diminuir a tensão . Os instintos são propulsores do
comportamento. Por estarem sempre tentando
satisfazer uma necessidade, os instintos propulsionam a pessoa para a ação,
desenvolvendo assim, sua personalidade. O instinto é constituído de 4 partes:
Fonte, finalidade, objeto e impulso.
A fonte é onde se
origina a tensão está junto com a finalidade porque sempre a fonte é que vai gerar a tensão fazendo com que o
organismo retorne ao estado de equilíbrio em que estava antes de surgir a
tensão (repetição compulsiva).
Finalidade: é de descarregar a tensão
Objeto: é tudo que está entre o surgimento da necessidade e
sua satisfação
Angústia de castração: ocorre na fase fálica, na imaginação infantil o pai,
inicialmente amado, passa a ser temido, pois o menino receia que, por ciúme,
seu genitor queira retirar-lhe os órgãos
genitais. Uma menina, no entanto gosta mais de seu pai do que da mãe, como sua
mãe é o objeto de amor de seu pai ela procurará imitá-la, para também ser
amada.
Culpa: inserida fortemente nas pessoas devido a fortes
padrões sociais/culturais ou familiares. A pessoa o tempo todo vai lutar com
este sentimento de culpa.
CAMINHANDO COM FREUD
NA
COMPREENSÃO DO
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Por Oleni de Oliveira Lobo
No caminho da reflexão sobre a compreensão do ser humano, nos
encontramos com Freud; um personagem imprescindível nessa trajetória pioneira.
Antes dele, o homem era visto como um ser biológico e sob a ótica da medicina.
Esclarecendo melhor, a forma tão profunda desta viagem ao inconsciente, foi
elaborada por Freud .
Freud iniciou no campo da
psiquiatria com a hipnose. Mais tarde devido a descoberta de que seus pacientes
ficavam vinculadas a ele, abandonou essa técnica e passou a usar o método de associação livre, ou seja,
os pacientes falavam tudo que lembravam,
relaxadamente. Mesmo que aparentemente sejam palavras jogadas, esses conteúdos
permitem explorar o inconsciente.
A ambivalência humana que Freud
definiu como energia psíquica, constitui dois instintos básicos: Impulso de
Vida e Impulso de Morte.
Impulso de Vida, relacionado a Eros,
nossa libido, que nos leva a construção
para nos estabilizar, representado pelo
nosso convívio familiar, trabalho, amizade, relação afetiva e sexual.. Impulso
de Morte, relacionado a Tanathos, o prazer ao destruir, a correr riscos,
a necessidade do ser humano se desligar, de se rever e renascer a cada
instante. Esta ambivalência de construção/reconstrução nos leva ao equilíbrio
da manutenção, este dançar constante que faz o ser humano rico em aprendizagem
e transformação.
Na tríade do sistema de
personalidade, Id, Ego e Superego, como concepção da mente, podemos também elaborar um ensaio de
correlação com a mitologia, que desde os primórdios despem o ser humano de uma
forma até poética.
Neste ensaio o Id, se
identifica com a figura de Dionísio, filho de Zeus e uma mortal, um ser jovem e
indomado que confia na sorte e se lança em altos desafios sem hesitação. Os
impulsos irracionais em algumas circunstâncias são muito criativos, em outras
destrutivos e na maior parte do tempo as duas coisas, mas de toda forma provoca
mudanças e viagens rumo a horizontes desconhecidos. A busca de garantia de
chegada ou de como vamos chegar, é um risco que precisamos correr, pois se
não começarmos esta viagem e ignorarmos
o desconhecido, estaremos negando todo nosso potencial jovem e criativo. É no
Id que surgem os instintos básicos, funcionando de maneira a descarregar a
tensão imediatamente; é o princípio do prazer. A busca da gratificação dos
desejos.
Em
contrapartida, existe o Superego que na verdade muito se correlaciona
com Atenas, deusa da justiça, aquela que representa a verdade pura e simples,
de forma fria, que elabora uma leitura dos acontecimentos sociais em sua
exatidão, aonde a verdade é absoluta.
Altos princípios e frieza de
ponderação sobre a necessidade para preservar e manter a verdade, equilibrando
a força bruta com a lógica e sagacidade. Não tem por base o sentimento pessoal,
mas a avaliação imparcial e objetiva de todos os fatores.
O julgamento se estrutura em
princípios éticos que servem de parâmetros rígidos para qualquer escolha. Jamais
se deixa influenciar pelo desejo humano e pessoal ou pela paixão, é a luta por
princípios de natureza ética, surgindo da capacidade da mente em fazer escolhas
refletidas, mantendo os instintos sobre total controle.
O mundo gira em torno da harmonia,
da ambivalência e do equilíbrio. Neste papel entra o Ego, simbolizado
por Perséfone, filha da mãe natureza (Deméter), que vivia parte de sua vida com
Hades senhor das trevas, e outra parte com sua mãe, possuindo assim uma visão
dos dois mundos .para representar o equilibrado Ego. Ao citá-lo, vale como reforço correlacionar com Íris a deusa
do arco-íris, que imprime valor a um sentimento diferente de paixão, pois se
renova a cada momento adequando-se as necessidades de um coração compreensivo e
flexível. Cabe ao Ego estabelecer a harmonia entre o Id e superego, se
renovando de acordo com as necessidades do momento em um ajuste contínuo e
fluído. Um trabalho ágil de conter a fera e ao mesmo tempo preservar suas
características primitivas; o instinto vital e criativo.
É
a somatória de experiências passadas, uma espécie de amadurecimento dos
ingredientes turvos do inconsciente compatibilizados com o consciente.
Nosso Ego se estabelece a partir das
experiências das viagens ao profundo mundo, denso e cheio de riquezas: nosso
inconsciente, que dificilmente pode ser clareado, mas através de questionamentos dos padrões vigentes,
poderemos descobrir nossos talentos
especiais, que podem ser desenvolvidos e utilizados em nossa existência, assim
como descobrir nosso lado sombrio, nossas limitações, e com esta visão, e a
abertura ao inesperado, surgem as oportunidades à vida e a magia de nossa
evolução. Um casamento perfeito entre emoção e razão, decifrando a linguagem
sagrada e cósmica do ser adquirindo uma compreensão das necessidades e anseios.
O Ego opera pelo princípio de realidade, se adapta as condições do meio
com as condições internas, utilizando todas suas funções intelectuais
cognitivas
Do inconsciente fazem parte
os traumas, os conflitos psíquicos que não foram resolvidos, e muito dolorosos
ao serem recordados. É a maior parte das angústias que estão dentro de nós sem
que conheçamos, difíceis de se revelarem, pois são barradas por alguma força
que existe no interior de nossas mentes.
Freud comparava a mente como uma
montanha de gelo flutuante, em que a parte que se vê na superfície representa a
região da consciência, enquanto a massa maior submersa representa a região do
inconsciente, que aprisiona nossos desejos mais secretos.
Através dos sonhos adentramos
a este mundo, em sua forma simbólica, dentro de um enredo imaginário, de
realizações de nossos desejos, sujeitos a elaboração de nossas fantasias, material recalcado, e
cheios de significados. Estamos falando de forma apenas didática, pois a
análise de um sonho, requer profundidade, devido a singularidade de nossa produção. Ao sonharmos
com a morte de nossa mãe, acordamos tristes e assustados, mas no íntimo vem a
questão: no dia anterior não ocorreu uma briga na qual no momento estaríamos
querendo distância de nossa mãe?; ou as verdades ditas por nossa mãe já não têm
tanto peso como até então, e estamos adquirindo nossa própria forma de ver o
mundo?. Estas questões nos levam a entender um pouco mais este mundo de
símbolo, que na verdade está a nosso dispor para descarregar tensão, para
realizar nossos desejos que muitas vezes desconhecemos ou não queremos
enxergar.
Para Freud, o impulso erótico
nos acompanha desde o nascimento, dividido em fases, havendo, em cada uma
delas, a predominância de uma zona erógena.
Na fase oral a boca é a zona
erógena que manipulada, causa sensações prazerosas. A sucção é uma forma de estimulação dos lábios e da
cavidade bucal. Nesta fase surge a primeira atividade masturbatória, pois este
estímulo consiste em algum tipo de manifestação como lamber e chupar. É muito
importante para a criança, que ela receba atenção, colo, carinho e prazer. Essa fase vai ser
substituída pela anal, onde predomina o prazer que a criança sente ao
desempenhar suas funções excretoras; é a fase onde se aprende limites, a
descoberta da existência diferenciada; a mãe e ela são duas pessoas, a criança
sente necessidade de se espalhar, como se demarcasse um território, brinquedos
por toda parte, marcando presença através de suas coisas, desorganiza para se organizar,
tenta se individualizar dizendo não, e os pais neste momento devem impor os
limites para que esta criança se sinta cuidada e amada.. No estágio fálico
é que aparece o complexo de Édipo. O menino tem desejos de intimidade
com sua mãe e quer afastar o pai e a
menina deseja o pai e quer afastar sua
mãe. A criança manipula os órgãos genitais
e cria em torno disso fantasias sexuais, surgindo o medo da castração,
além do medo de ser descoberto. É no órgão sexual que sente o prazer com os
pais e imagina que será castigado tirando-lhe o aparelho genital. Isto faz com
que a criança invista sua energia no processo de identificação com o pai e
reprima seus sentimentos em relação a sua mãe( no caso do menino). Quando a
menina descobre o pênis, sente inveja, pois ela possui apenas uma cavidade,
culpando sua mãe e invejando o pai por possuir algo que ela deseja dividir .
Após esta fase há um período de latência, onde os impulsos são
reprimidos. E a seguir vem o estágio genital onde a escolha objetal já é
própria, original e específica. É neste
estágio que se desenvolve a socialização, a preocupação com o casamento,
interesse profissional e sexual.
Estes períodos são divididos para
esclarecimento didático. No decorrer de nossa existência há um ir e vir a estes momentos, delatados quando nos
deparamos com uma situação que nos
atinge de forma inexplicável, latente em nosso inconsciente.
Podemos comparar todo esse processo
como a troca de dentição, do dente de leite ao permanente, é um processo de
substituição um a um, existindo uma coligação. Ou melhor as fases se intercalam
como se fossem elos entrelaçados que formam uma corrente, estão interligadas,
interdependentes em todo processo de nosso desenvolvimento sexual.
Segundo Freud a sexualidade
se faz presente em nossa vida desde o princípio de nossa existência. Em seus
estudos e observações concluiu que somos um ser sexuado e que em todas as
partes de nosso corpo insere a sexualidade (nossa forma de expressão, a
realização de um trabalho, conversas,
ensaios de sexualidade como o flerte, postura e forma de ação).
Somos um bailado constante de
pequenas mortes, representadas pelo sentimento de perda, para elaborá-las
colocamos coisas no lugar, principalmente atividade lúdica.
A masturbação é uma forma de
liberação de energia, nem sempre ligada ao aparelho genital propriamente dito.
Na criança a excitabilidade sexual se dá através da fantasia da relação sexual
contínua de seus pais.
Este jogo se estenderá pela vida,
pois quando falamos em desejo, estamos
falando de representação, é a base da formulação de identidade; nosso desejo só
pode existir sobre algo que está em nossa mente e que está ausente. Quando se
torna real e concreto deixa de ser desejo. Temos necessidade de estar pensando
a frente, de sentir prazer antes de nos apoderarmos do objeto prazer.
Em relação afetiva, percebe-se este
jogo: “presente/ ausente”, a ameaça da
perda estimula o desejo. Queremos nos apoderar do objeto desejado e
aprisioná-lo. Um exemplo característico é o do artista: ao terminar sua obra,
pode sentir um grande prazer ao vê-la ser escolhida a ponto de ser desejada por
outro, porém aliado a este sentimento vem a sensação de perda, de esvaziamento
e abandono, mas que provavelmente o estimulará a novas produções.
O artista elege sua obra, para se
comunicar e dividir com o mundo sua percepção e seus desejos.
Geralmente sensível aos
acontecimentos, capta tudo com uma intensidade tal, que precisa ser devolvida
ao mundo. Escolhe o ato criador ( ao contrário da agressão que cristaliza), que
aponta os “limites” possibilitando reflexões e revisões das formas vigentes.
A agressão com esta nova vestimenta
faz seu papel delatador de forma simbólica, ou seja, sob diversas facetas e
identificações com os nossos próprios símbolos.
A busca constante do ser humano é
ser feliz em toda sua forma de expressão; é a busca do amor representado, pelo
colo (troca de fraldas, alimentação na
hora, carinho físico) e por cuidados ( impondo limites de forma firme, não aos
gritos e de forma repetitiva), a forma de colocarmos estas exigências é que vão
variar.
Na época atual aonde prevalece a
competição, muitos gritam por socorro, de forma inadequada talvez. Poderíamos
ser mais felizes se deixássemos de nos preocupar somente com os próprios gritos
e passássemos a interpretar melhor as necessidades dos outros.
Quem sabe seria a solução para
suprir as nossas carências.
Freud
explicaria?....
*Oleni de Oliveira Lobo é psicóloga com especialização
em Psicodrama Terapêutico, pós-graduada em Gestão da Qualidade, consultora em
recursos Humanos da B&G Blanco e professora da Faculdade de Comunicação da Universidade santa Cecília
(UNISANTA). oleni@uol.com.br
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brener,
Charles - Noções básicas de psicanálise - Editora Imago/USP - 1975
Salomão,
Jayme (direção) Pequena Coleção das Obras de Freud- Cinco lições de Psicanálise -Contribuições à
Psicologia do Amor - Editora Imago - RJ
- 1973
Salomão,
Jayme (direção técnica) - Pequena Coleção das Obras de Freud - O Ego e o Id -
Editora Imago - RJ 1975
Salomão,
Jayme ( direção técnica) - Pequena Coleção das Obras de Freud - Artigos sobre
técnica de Sonhos no Folclore e outros trabalhos - Editora Imago - RJ 1976
Salomão, Jayme ( direção
técnica) - Pequena Coleção das Obras de Freud - Conferências Introdutórias
sobre Psicanálise - Teoria Geral das Neuroses - Editora Imago Rio de Janeiro
–1976
O EGO, O PODER, O DESTINO, A LILITH, E A VIDA!
(uma opinião que merece ser analisada)
Todos nós,
da raça humana terrestre, enfrentamos alguns dilemas, de difíceis soluções...
Conviver nesta sociedade, que tem como valores morais, aquilo que quase sempre
o que é imoral, tem criado a todos nós muitas dificuldades em evoluirmos. Se
por acaso entende, que evolução é se libertar do ego e de todas as suas
armadilhas, então você e eu, estamos no mesmo dilema. Como encontrar este
caminho???
Tenho constatado,
que o Ego, criado por uma falsa necessidade de vida coletiva, é antes de tudo
um grande engano, pois houve tempos neste planeta, que todos os seres viveram
uma vida coletiva, onde se trocavam experiências de vida , convívio e
construção, sem uma pessoa querer ser melhor, ou ter mais que a outra.......
Percebam.... o ego é um instrumento do PODER..
Se tens
alguma dúvida, consulte seu coração e veja as suas próprias necessidade de
poder... uns se prendem no poder político, outro no social, outro no religioso,
outro no econômico, outro no da beleza, outro no....... sempre a disputa por um
poder, qualquer que seja, faz com que nosso ego esteja na vanguarda, tomando
conta de nossa luz, e não permitindo, que nos livremos da mesmice.
Mesmice
que nos acompanha a milhares de anos, e fez com que estivéssemos afastados de
nosso caminho de alma. Apenas para relembrar, caminho de alma, entendemos como
o caminho de nossa própria conquista como ser, o caminho que nos leva à
felicidade interior, este auto-conhecimento que nos aproxima da divindade...
ainda não entendeu.... olhe-se e veja, se você é feliz com seu interior.... se
não é, não está no seu caminho de alma.... o ego está lhe pegando.
Mas
voltando ao poder...... qual será o motivo que nós seres humanos, precisamos
tanto deste poder??????
Se
olharmos a clássica Psicologia, encontraremos entre as iniciais pulsões de vida
e morte, a energia da libido, o eros, os traumas reprimidos, uma série de
informações importantes, que podem nos ajudar a entendermos melhor o
"porquê somos assim", e em todo os conteúdos que formam nossas
SOMBRAS, devem estar explícitos, os motivos de nossas dificuldades.... Mas
apontem se há alguém aqui neste planeta, que consegue conhecer todas suas
sombras????
Algumas
leituras, vieram me ajudar a compreender melhor este enigma, e me deu por hora,
algumas respostas, que têm me servido para profunda reflexão.
Nós somos
seres bipolares.... aliás, toda a natureza é bipolar,(temos a dualidade) ou
funciona aos pares... vejamos... a nossa galáxias, onde se encontra nosso
sistema solar... é dirigida por um sol central, onde habitam 2 seres,
verdadeiros Deuses, de nomes ALPHA e ÔMEGA. São eles, perante o CRIADOR DE
TODAS AS COISAS , O INCRIADO, que O representam, tem autoridade, para
resolverem todas as questões evolutivas nesta galáxia.
Esta
Galáxia, é formada de 7 sóis, cada um destes sóis, com 7 planetas ao redor. O
nosso sol, onde a terra está inclusa, tem também um casal, que o habita, e seus
nomes são HELIOS e VESTA. Da mesma maneira, eles tem autoridade, para solução
de qualquer coisa, pois são eles os criadores deste sistema solar.
Para
entendermos melhor : QUANTO MAIS EVOLUIMOS, MAIS RESPONSABILIDADES VAMOS TENDO
E MAIS PARCERIA COM A DIVINDADE VAMOS FAZENDO, até atingirmos o grau de DEUSES,
pois Jesus foi bem claro quando avisou..."vós sois Deuses..." Então,
podemos entender, que o masculino e feminino estão sempre juntos, participando
da co-criação. MASCULINO e FEMININO são inseparáveis. São justapostas, são
complementares, são um pedaço de um todo. São um só.
Na
tradição esotérica, encontramos informações, de que no início do povoamento do
planeta terra, a mais de 250 milhões de anos atrás, nós vivíamos totalmente no
paraíso, no próprio Jardim do Éden. Nossa vida era pautada, em viver, se descobrir,
amar intensamente nosso parceiro/parceira, na intimidade de nossa vida afetiva
e sexual e ter um amor coletivo abrangente, pois vivíamos a lei do amor, e por
isso, nosso contato com seres de outras dimensões era total.
Anjos,
elementais, mestres, extra-terrestres, faziam parte de nossas vidas. Tínhamos a
3ª visão aberta. Não praticávamos o mal, nem o mau. Vivíamos em
harmonia com a obra da natureza. Segundo constam, durante 2 civilizações, os
humanos, encarnaram aqui, e se relevaram, ascenderam à categoria de mestres e
foram habitar outros mundos, tal é a lei.
Num certo
momento, quando o planeta estava quase se materializando, por
completo,(atingindo a 3a. dimensão).... num determinado dia....uma
mulher..... muito bonita.... começou a sentir sensações estranhas e a
questionar o poder que o masculino tinha... principalmente o poder sexual que
seu parceiro tinha sobre ela... onde ela sempre se submetia e acabava ficando
por baixo.... até então, a troca afetiva, sexual e dos papéis sociais que cada um
representavam, era equilibrada, harmônica.... ela durante o ato sexual....
sentiu vontades diferentes.... não a de servir seu parceiro amorosamente, como
sempre fora, mas de submetê-lo, dominá-lo.......ële tem pênis, tem força, está
sempre por cima de mim.......estou cheia disso......quero ele na minha mão, não
só ele como todos os homens.....
Esta pobre
mulher não sabia, que ela tinha permitido, que uma das piores energias do
universo, entrasse em si, e as conseqüências, foi a conquista do planeta
inteiro.... Até aquele momento o sexo era praticado somente por amor, e cada um
tinha seu parceiro de coração e alma, mas à partir deste momento, aquilo que
era natural entre homem e mulher, passou a ser um jogo, e a intenção da LILITH,
era deixar o homem dependente do sexo, ou melhor do corpo da mulher, como
conseguiu fazê-lo.
Sua
atuação, sempre foi em incentivar a mulher a seduzir, a conquistar, para assim
ter o homem na sua mão, e manipulá-lo, para que o império dos desejos tomasse
conta do planeta inteiro. A contra partida disto, foi a mulher ficar escrava da
forma e beleza, para precisar seduzir o homem. O segundo passo, após o controle
da sexualidade foi criar o dinheiro. Com o sexo e dinheiro, estabeleceu-se um
intermitente jogo, da busca do PODER. Pois ambos, sexo e dinheiro, sempre
representaram o PODER. Mais tarde este PODER se estendeu à religião.
Daí para a
frente, a história da humanidade, quase que a conhecemos. Saímos do paraíso, o
homem começou a desejar a mulher do próximo, a mulher a desejar o homem da
próxima...
Saímos do
nosso eixo de equilíbrio... o império dos sentidos dos chacras abaixo do
umbigo, começou a tomar conta de todas as pessoas...os nobres sentimentos, as
qualidades mais elevadas de alma, começaram a ser esquecidas.... as consequências
foram as piores possíveis.... perdemos a 3ª visão, o 3º
olho se atrofiou e virou uma glândula, a Pineal....perdemos os contatos com a
divindade e ficamos sem seu amparo direto e sabedoria, devido a troca efetiva e
perene que existia....começamos a matar a própria obra da divindade, o nosso
próprio irmão.... a guerra começou.... as sombras se espalharam pelo planeta
inteiro.
A coisa
chegou a tal ponto que o Conselho Cármico da Confederação de Mundos das
Galáxias, se reuniu com todos os seus mestres, e puseram em votação, a extinção
do planeta terra e de toda sua população, pois não entendiam, que a humanidade
terrena, teria mais chances de sair do buraco negro que tinham entrado.
Quando
parecia que esta seria a decisão, um ser, que era o líder do povo de Vênus, de
nome SANAT KUMARA, vendo que tínhamos perdido o uso do fogo, interveio, e
tomado por um amor divino que contagiou toda a platéia, compromete-se a ajudar
os terrenos, e colaborar para que entre nós surgisse novamente o amor, a
compreensão, a fraternidade.....
Conversou
com sua metade feminina, a ANUR ( QUE É A PRÓPRIA VÊNUS) e acertaram que ele
viria para cá,seria o REI DO MUNDO, e traria do fogo divino, desde o centro do
planeta, para que ele fosse se alastrando e num determinado tempo, atingisse
toda a humanidade, e pudesse entender novamente os objetivos da criação, para
cada um de nós e só voltaria para seu lar, quando o primeiro dos humanos,
ascendesse como mestre, FATO QUE OCORREU EM 1.956.
Esta é uma
história, que você pode não acreditar, pesquise a investigue.... mas sobretudo
analise sua lógica e coerência e vejam-se a si mesmos, olhem-se masculinos e
femininos.... percebam quanto da influência das paixões ainda ficaram no nosso
Subconsciente.... quanto precisamos ainda jogar fora deste lixo espiritual, que
corroe nossas ligações com a divindade.
Nós,
masculino e feminino, somos parceiros, não opositores... jogos, seduções, uso
do poder, uso do dinheiro, uso do corpo.... são coisas que precisamos
urgentemente cortar de nossos cardápios. É imperioso aprendermos a usar
novamente o amor.... o amor como elemento primordial da vida, da evolução e da
felicidade. O maior PODER do universo é o AMOR. Quanto tempo já perdemos!!!!!!