sábado, 22 de março de 2014

Psicologia - Iniciação

SISTEMAS DE PERSONALIDADE - CONCEPÇÃO DA MENTE
ID
Busca do Prazer - Princípio do prazer. Processo primário - uma imagem mental para redução da tensão
Produtos como: viagem/festas/
Ou produtos considerados frívolos
EGO
Princípio de Realidade-Equilíbrio. Processo Secundário quando satisfaz o Id e o Superego
Produtos: banco/escola/
SUPEREGO
Exigências Sociais e Culturais
Produtos: religião
Devido ao superego o ser humano muitas vezes desenvolve um senso de culpa grande. Por isto propaganda, por exemplo, dona de casa se sente culpada ao comprar um produto que a deixe livre para se divertir por isto em propagandas para suprimir este sentimento inconsciente, deve-se  coloca-la passeando no shopping com as crianças junto, ou comprando algo ao marido ou para casa.
Uma pessoa que trabalha demais pode se sentir culpado por viajar então geralmente  vende-se este produto agregado a congresso/seminários, sendo que a agenda é bem livre para o turismo no local do evento.

MECANISMOS DE DEFESA
Formação Reativa
Inversão de sentimentos. Ex.: Odeio minha Mãe dou muito amor a ela
Fixação
Fixa-se em uma fase que foi agradável
Regressão
Comportamento infantil. Ex.: Retorna a fase anterior
Repressão
Coloca-se no Inconsciente os desejos
Ansiedade Real
ao detectar um perigo eminente, real do meio externo
Ansiedade Neurótica
medo da perda do controle e da punição
Ansiedade Moral
medo da própria consciência
Projeção
Coloco no outro coisas que são minhas

ESTADOS DE CONSCIÊNCIA
PRÉ- CONSCIENTE
INCONSCIENTE
CONSCIENTE
São processos inconscientes desenvolvidos pelo Ego e que afluem facilmente à consciência
(quando algo surge em nossa mente, mas não está ainda totalmente esclarecido)

Parte desconhecida, conflitos psíquicos que não foram resolvidos.
(tudo que não é visível nem claro atinge direto o inconsciente e marca)
(é nesta área que se trabalha a mensagem subliminar)
 O que está claro.
A realidade como ela é

ENERGIA PSÍQUICA - DOIS INSTINTOS BÁSICOS
DE VIDA: Libido - Sobrevivência/Reprodução
DE MORTE: Estado de inércia total

INSTINTOS: São fatores propulsores da personalidade porque neles é que vai gerar a energia. sua função básica é diminuir tensão
PERSONALIDADE: É a nossa impressão digital, já está dentro de todos. Descoberta através das experiências
CARÁTER: É formado  através do meio que nos cerca, são os princípios.

SISTEMAS QUE COMPÕEM A PERSONALIDADE PARA FREUD

O id é o sistema original da personalidade. É a parte herdada, é a sede dos instintos é o reservatório da energia psíquica. O id é o ponto de encontro das energias fisiológicas e psíquicas. Age para reduzir a tensão através de 2 mecanismos: ação reflexa e processo primário( forma uma imagem mental do objeto que irá satisfazê-lo). O id não tem conhecimento da realidade objetiva só da subjetiva. Princípio do prazer: busca sempre o prazer e evita a dor.
O ego se forma a partir do id. Ele é o mediador do id com a realidade objetiva. É regido pelo princípio da realidade (realidade objetiva).  A funções cognitivas e intelectuais se colocam à disposição do ego para que este encontre as melhores condições de satisfazer os desejos do id. O ego tem a função de integrar os 3 sistemas. Ele adia a satisfação do id, até que se encontre o objeto adequado para satisfação desses desejos. Age através do processo secundário:   quando  o id forma a imagem do objeto de desejo o ego vai ver se este objeto é adequado a realidade e procura uma saída de unir as duas coisas. Este processo é mais eficiente na redução de tensão.
O superego se forma a partir da introjeção que a criança faz de valores morais  e socais aprende dos pais. Tanto o id como o superego são irracionais. O id por querer o prazer e evitar a dor e o superego por buscar a perfeição. É a parte moral da personalidade que depois de formada passa a tomar conta da pessoa a exercer o auto-controle que antes era feito pelos pais. O superego tem 3 funções principais: inibir o id, tentar guiar o ego para alvos morais e  não realistas e lutar pela perfeição. O superego, como o ego também adia a satisfação dos desejos do id, mas além disso tenta reprimi-lo de vez.
Ego Ideal: é o subsistema do superego que incorpora os reforços recebidos durante a formação do superego. O que é bom, aceitável, reforçado e incorporado ao ego-ideal.
Libido: é a energia com a qual o instinto de vida trabalha. É a energia sexual, está localizada no id.
Impulso: é a força do instinto. Quanto maior a necessidade  maior  será o impulso.
Instinto: é uma representação psicológica inata de uma fonte somática de excitação. É o desejo de satisfazer alguma necessidade, para diminuir a tensão . Os instintos são propulsores do comportamento. Por estarem  sempre tentando satisfazer uma necessidade, os instintos propulsionam a pessoa para a ação, desenvolvendo assim, sua personalidade. O instinto é constituído de 4 partes:
 Fonte, finalidade, objeto e impulso.
A fonte é onde se origina a tensão está junto com a finalidade porque sempre a fonte é que  vai gerar a tensão fazendo com que o organismo retorne ao estado de equilíbrio em que estava antes de surgir a tensão (repetição compulsiva).
Finalidade: é de descarregar a tensão
Objeto: é tudo que está entre o surgimento da necessidade e sua satisfação
Angústia de castração: ocorre na fase fálica, na imaginação infantil o pai, inicialmente amado, passa a ser temido, pois o menino receia que, por ciúme, seu genitor  queira retirar-lhe os órgãos genitais. Uma menina, no entanto gosta mais de seu pai do que da mãe, como sua mãe é o objeto de amor de seu pai ela procurará imitá-la, para também ser amada.
Culpa: inserida fortemente nas pessoas devido a fortes padrões sociais/culturais ou familiares. A pessoa o tempo todo vai lutar com este sentimento de culpa.





CAMINHANDO COM FREUD
 NA COMPREENSÃO DO
 DESENVOLVIMENTO HUMANO
           
Por Oleni de Oliveira Lobo
No  caminho da reflexão  sobre a compreensão do ser humano, nos encontramos com Freud; um personagem imprescindível nessa trajetória pioneira. Antes dele, o homem era visto como um ser biológico e sob a ótica da medicina. Esclarecendo melhor, a forma tão profunda desta viagem ao inconsciente, foi elaborada por Freud .
            Freud iniciou no campo da psiquiatria com a hipnose. Mais tarde devido a descoberta de que seus pacientes ficavam vinculadas a ele, abandonou essa técnica e passou  a usar o método de associação livre, ou seja, os  pacientes falavam tudo que lembravam, relaxadamente. Mesmo que aparentemente sejam palavras jogadas, esses conteúdos permitem explorar  o inconsciente.
            A ambivalência humana que Freud definiu como energia psíquica, constitui dois instintos básicos: Impulso de Vida e Impulso de Morte.
            Impulso de Vida, relacionado a Eros, nossa libido,  que nos leva a construção para nos estabilizar,  representado pelo nosso convívio familiar, trabalho, amizade, relação afetiva e sexual.. Impulso de Morte, relacionado a Tanathos, o prazer ao destruir, a correr riscos, a necessidade do ser humano se desligar, de se rever e renascer a cada instante. Esta ambivalência de construção/reconstrução nos leva ao equilíbrio da manutenção, este dançar constante que faz o ser humano rico em aprendizagem e transformação.
            Na tríade do sistema de personalidade, Id, Ego e Superego, como concepção da mente,  podemos também elaborar um ensaio de correlação com a mitologia, que desde os primórdios despem o ser humano de uma forma até poética.
            Neste ensaio o Id, se identifica com a figura de Dionísio, filho de Zeus e uma mortal, um ser jovem e indomado que confia na sorte e se lança em altos desafios sem hesitação. Os impulsos irracionais em algumas circunstâncias são muito criativos, em outras destrutivos e na maior parte do tempo as duas coisas, mas de toda forma provoca mudanças e viagens rumo a horizontes desconhecidos. A busca de garantia de chegada ou de como vamos chegar, é um risco que precisamos correr, pois se não  começarmos esta viagem e ignorarmos o desconhecido, estaremos negando todo nosso potencial jovem e criativo. É no Id que surgem os instintos básicos, funcionando de maneira a descarregar a tensão imediatamente; é o princípio do prazer. A busca da gratificação dos desejos.
            Em contrapartida, existe o Superego que na verdade muito se correlaciona com Atenas, deusa da justiça, aquela que representa a verdade pura e simples, de forma fria, que elabora uma leitura dos acontecimentos sociais em sua exatidão, aonde a verdade é absoluta.
            Altos princípios e frieza de ponderação sobre a necessidade para preservar e manter a verdade, equilibrando a força bruta com a lógica e sagacidade. Não tem por base o sentimento pessoal, mas a avaliação imparcial e objetiva de todos os fatores.
            O julgamento se estrutura em princípios éticos que servem de parâmetros rígidos para qualquer escolha. Jamais se deixa influenciar pelo desejo humano e pessoal ou pela paixão, é a luta por princípios de natureza ética, surgindo da capacidade da mente em fazer escolhas refletidas, mantendo os instintos sobre total controle.
            O mundo gira em torno da harmonia, da ambivalência e do equilíbrio. Neste papel entra o Ego, simbolizado por Perséfone, filha da mãe natureza (Deméter), que vivia parte de sua vida com Hades senhor das trevas, e outra parte com sua mãe, possuindo assim uma visão dos dois mundos .para representar o equilibrado Ego. Ao citá-lo, vale  como reforço correlacionar com Íris a deusa do arco-íris, que imprime valor a um sentimento diferente de paixão, pois se renova a cada momento adequando-se as necessidades de um coração compreensivo e flexível. Cabe ao Ego estabelecer a harmonia entre o Id e superego, se renovando de acordo com as necessidades do momento em um ajuste contínuo e fluído. Um trabalho ágil de conter a fera e ao mesmo tempo preservar suas características primitivas; o instinto vital e criativo.
É a somatória de experiências passadas, uma espécie de amadurecimento dos ingredientes turvos do inconsciente compatibilizados com o consciente.
            Nosso Ego se estabelece a partir das experiências das viagens ao profundo mundo, denso e cheio de riquezas: nosso inconsciente, que dificilmente pode ser clareado, mas através de  questionamentos dos padrões vigentes, poderemos  descobrir nossos talentos especiais, que podem ser desenvolvidos e utilizados em nossa existência, assim como descobrir nosso lado sombrio, nossas limitações, e com esta visão, e a abertura ao inesperado, surgem as oportunidades à vida e a magia de nossa evolução. Um casamento perfeito entre emoção e razão, decifrando a linguagem sagrada e cósmica do ser adquirindo uma compreensão das necessidades e anseios. O Ego opera pelo princípio de realidade, se adapta as condições do meio com as condições internas, utilizando todas suas funções intelectuais cognitivas
            Do inconsciente fazem parte os traumas, os conflitos psíquicos que não foram resolvidos, e muito dolorosos ao serem recordados. É a maior parte das angústias que estão dentro de nós sem que conheçamos, difíceis de se revelarem, pois são barradas por alguma força que existe no interior de nossas mentes.
            Freud comparava a mente como uma montanha de gelo flutuante, em que a parte que se vê na superfície representa a região da consciência, enquanto a massa maior submersa representa a região do inconsciente, que aprisiona nossos desejos mais secretos.
            Através dos sonhos adentramos a este mundo, em sua forma simbólica, dentro de um enredo imaginário, de realizações de nossos desejos, sujeitos a elaboração  de nossas fantasias, material recalcado, e cheios de significados. Estamos falando de forma apenas didática, pois a análise de um sonho, requer profundidade, devido a  singularidade de nossa produção. Ao sonharmos com a morte de nossa mãe, acordamos tristes e assustados, mas no íntimo vem a questão: no dia anterior não ocorreu uma briga na qual no momento estaríamos querendo distância de nossa mãe?; ou as verdades ditas por nossa mãe já não têm tanto peso como até então, e estamos adquirindo nossa própria forma de ver o mundo?. Estas questões nos levam a entender um pouco mais este mundo de símbolo, que na verdade está a nosso dispor para descarregar tensão, para realizar nossos desejos que muitas vezes desconhecemos ou não queremos enxergar.
            Para Freud, o impulso erótico nos acompanha desde o nascimento, dividido em fases, havendo, em cada uma delas, a predominância de uma zona erógena.
            Na fase oral a boca é a zona erógena que manipulada, causa sensações prazerosas. A sucção  é uma forma de estimulação dos lábios e da cavidade bucal. Nesta fase surge a primeira atividade masturbatória, pois este estímulo consiste em algum tipo de manifestação como lamber e chupar. É muito importante para a criança, que ela receba atenção,  colo, carinho e prazer. Essa fase vai ser substituída pela anal, onde predomina o prazer que a criança sente ao desempenhar suas funções excretoras; é a fase onde se aprende limites, a descoberta da existência diferenciada; a mãe e ela são duas pessoas, a criança sente necessidade de se espalhar, como se demarcasse um território, brinquedos por toda parte, marcando presença através de suas coisas, desorganiza para se organizar, tenta se individualizar dizendo não, e os pais neste momento devem impor os limites para que esta criança se sinta cuidada e amada.. No estágio fálico é que aparece o complexo de Édipo. O menino tem desejos de intimidade com sua mãe e quer afastar o pai  e a menina deseja o  pai e quer afastar sua mãe. A criança manipula os órgãos genitais  e cria em torno disso fantasias sexuais, surgindo o medo da castração, além do medo de ser descoberto. É no órgão sexual que sente o prazer com os pais e imagina que será castigado tirando-lhe o aparelho genital. Isto faz com que a criança invista sua energia no processo de identificação com o pai e reprima seus sentimentos em relação a sua mãe( no caso do menino). Quando a menina descobre o pênis, sente inveja, pois ela possui apenas uma cavidade, culpando sua mãe e invejando o pai por possuir algo que ela deseja dividir . Após esta fase há um período de latência, onde os impulsos são reprimidos. E a seguir vem o estágio genital onde a escolha objetal já é própria, original e específica. É  neste estágio que se desenvolve a socialização, a preocupação com o casamento, interesse profissional  e sexual.
            Estes períodos são divididos para esclarecimento didático. No decorrer de nossa existência há um ir  e vir a estes momentos, delatados quando nos deparamos com  uma situação que nos atinge de forma inexplicável, latente em nosso inconsciente.
            Podemos comparar todo esse processo como a troca de dentição, do dente de leite ao permanente, é um processo de substituição um a um, existindo uma coligação. Ou melhor as fases se intercalam como se fossem elos entrelaçados que formam uma corrente, estão interligadas, interdependentes em todo processo de nosso desenvolvimento sexual.
            Segundo Freud a sexualidade se faz presente em nossa vida desde o princípio de nossa existência. Em seus estudos e observações concluiu que somos um ser sexuado e que em todas as partes de nosso corpo insere a sexualidade (nossa forma de expressão, a realização de um trabalho, conversas,  ensaios de sexualidade como o flerte, postura e forma de ação).
            Somos um bailado constante de pequenas mortes, representadas pelo sentimento de perda, para elaborá-las colocamos coisas no lugar, principalmente atividade lúdica.
            A masturbação é uma forma de liberação de energia, nem sempre ligada ao aparelho genital propriamente dito. Na criança a excitabilidade sexual se dá através da fantasia da relação sexual contínua  de seus pais.
            Este jogo se estenderá pela vida, pois  quando falamos em desejo, estamos falando de representação, é a base da formulação de identidade; nosso desejo só pode existir sobre algo que está em nossa mente e que está ausente. Quando se torna real e concreto deixa de ser desejo. Temos necessidade de estar pensando a frente, de sentir prazer antes de nos apoderarmos do objeto prazer.
            Em relação afetiva, percebe-se este jogo:  “presente/ ausente”, a ameaça da perda estimula o desejo. Queremos nos apoderar do objeto desejado e aprisioná-lo. Um exemplo característico é o do artista: ao terminar sua obra, pode sentir um grande prazer ao vê-la ser escolhida a ponto de ser desejada por outro, porém aliado a este sentimento vem a sensação de perda, de esvaziamento e abandono, mas que provavelmente o estimulará a novas produções.
            O artista elege sua obra, para se comunicar e dividir com o mundo sua percepção e seus desejos.
            Geralmente sensível aos acontecimentos, capta tudo com uma intensidade tal, que precisa ser devolvida ao mundo. Escolhe o ato criador ( ao contrário da agressão que cristaliza), que aponta os “limites” possibilitando reflexões e revisões das formas vigentes.
            A agressão com esta nova vestimenta faz seu papel delatador de forma simbólica, ou seja, sob diversas facetas e identificações com os nossos próprios símbolos.
            A busca constante do ser humano é ser feliz em toda sua forma de expressão; é a busca do amor representado, pelo colo  (troca de fraldas, alimentação na hora, carinho físico) e por cuidados ( impondo limites de forma firme, não aos gritos e de forma repetitiva), a forma de colocarmos estas exigências é que vão variar.
            Na época atual aonde prevalece a competição, muitos gritam por socorro, de forma inadequada talvez. Poderíamos ser mais felizes se deixássemos de nos preocupar somente com os próprios gritos e passássemos a interpretar melhor as necessidades dos outros.
            Quem sabe seria a solução para suprir as nossas carências.
                Freud explicaria?....

*Oleni de Oliveira Lobo é psicóloga com especialização em Psicodrama Terapêutico, pós-graduada em Gestão da Qualidade, consultora em recursos Humanos da B&G Blanco e professora da Faculdade  de Comunicação da Universidade santa Cecília (UNISANTA). oleni@uol.com.br

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brener, Charles - Noções básicas de psicanálise - Editora  Imago/USP - 1975
Salomão, Jayme (direção) Pequena Coleção das Obras de Freud-  Cinco lições de Psicanálise -Contribuições à Psicologia do Amor  - Editora Imago - RJ - 1973
Salomão, Jayme (direção técnica) - Pequena Coleção das Obras de Freud - O Ego e o Id - Editora Imago - RJ 1975
Salomão, Jayme ( direção técnica) - Pequena Coleção das Obras de Freud - Artigos sobre técnica de Sonhos no Folclore e outros trabalhos - Editora Imago - RJ 1976

Salomão, Jayme ( direção técnica) - Pequena Coleção das Obras de Freud - Conferências Introdutórias sobre Psicanálise - Teoria Geral das Neuroses - Editora Imago Rio de Janeiro –1976
O EGO, O PODER, O DESTINO, A LILITH, E A VIDA!
(uma opinião que merece ser analisada)
Todos nós, da raça humana terrestre, enfrentamos alguns dilemas, de difíceis soluções... Conviver nesta sociedade, que tem como valores morais, aquilo que quase sempre o que é imoral, tem criado a todos nós muitas dificuldades em evoluirmos. Se por acaso entende, que evolução é se libertar do ego e de todas as suas armadilhas, então você e eu, estamos no mesmo dilema. Como encontrar este caminho???
Tenho constatado, que o Ego, criado por uma falsa necessidade de vida coletiva, é antes de tudo um grande engano, pois houve tempos neste planeta, que todos os seres viveram uma vida coletiva, onde se trocavam experiências de vida , convívio e construção, sem uma pessoa querer ser melhor, ou ter mais que a outra....... Percebam.... o ego é um instrumento do PODER..
Se tens alguma dúvida, consulte seu coração e veja as suas próprias necessidade de poder... uns se prendem no poder político, outro no social, outro no religioso, outro no econômico, outro no da beleza, outro no....... sempre a disputa por um poder, qualquer que seja, faz com que nosso ego esteja na vanguarda, tomando conta de nossa luz, e não permitindo, que nos livremos da mesmice.
Mesmice que nos acompanha a milhares de anos, e fez com que estivéssemos afastados de nosso caminho de alma. Apenas para relembrar, caminho de alma, entendemos como o caminho de nossa própria conquista como ser, o caminho que nos leva à felicidade interior, este auto-conhecimento que nos aproxima da divindade... ainda não entendeu.... olhe-se e veja, se você é feliz com seu interior.... se não é, não está no seu caminho de alma.... o ego está lhe pegando.
Mas voltando ao poder...... qual será o motivo que nós seres humanos, precisamos tanto deste poder??????
Se olharmos a clássica Psicologia, encontraremos entre as iniciais pulsões de vida e morte, a energia da libido, o eros, os traumas reprimidos, uma série de informações importantes, que podem nos ajudar a entendermos melhor o "porquê somos assim", e em todo os conteúdos que formam nossas SOMBRAS, devem estar explícitos, os motivos de nossas dificuldades.... Mas apontem se há alguém aqui neste planeta, que consegue conhecer todas suas sombras????
Algumas leituras, vieram me ajudar a compreender melhor este enigma, e me deu por hora, algumas respostas, que têm me servido para profunda reflexão.
Nós somos seres bipolares.... aliás, toda a natureza é bipolar,(temos a dualidade) ou funciona aos pares... vejamos... a nossa galáxias, onde se encontra nosso sistema solar... é dirigida por um sol central, onde habitam 2 seres, verdadeiros Deuses, de nomes ALPHA e ÔMEGA. São eles, perante o CRIADOR DE TODAS AS COISAS , O INCRIADO, que O representam, tem autoridade, para resolverem todas as questões evolutivas nesta galáxia.
Esta Galáxia, é formada de 7 sóis, cada um destes sóis, com 7 planetas ao redor. O nosso sol, onde a terra está inclusa, tem também um casal, que o habita, e seus nomes são HELIOS e VESTA. Da mesma maneira, eles tem autoridade, para solução de qualquer coisa, pois são eles os criadores deste sistema solar.
Para entendermos melhor : QUANTO MAIS EVOLUIMOS, MAIS RESPONSABILIDADES VAMOS TENDO E MAIS PARCERIA COM A DIVINDADE VAMOS FAZENDO, até atingirmos o grau de DEUSES, pois Jesus foi bem claro quando avisou..."vós sois Deuses..." Então, podemos entender, que o masculino e feminino estão sempre juntos, participando da co-criação. MASCULINO e FEMININO são inseparáveis. São justapostas, são complementares, são um pedaço de um todo. São um só.
Na tradição esotérica, encontramos informações, de que no início do povoamento do planeta terra, a mais de 250 milhões de anos atrás, nós vivíamos totalmente no paraíso, no próprio Jardim do Éden. Nossa vida era pautada, em viver, se descobrir, amar intensamente nosso parceiro/parceira, na intimidade de nossa vida afetiva e sexual e ter um amor coletivo abrangente, pois vivíamos a lei do amor, e por isso, nosso contato com seres de outras dimensões era total.
Anjos, elementais, mestres, extra-terrestres, faziam parte de nossas vidas. Tínhamos a 3ª visão aberta. Não praticávamos o mal, nem o mau. Vivíamos em harmonia com a obra da natureza. Segundo constam, durante 2 civilizações, os humanos, encarnaram aqui, e se relevaram, ascenderam à categoria de mestres e foram habitar outros mundos, tal é a lei.
Num certo momento, quando o planeta estava quase se materializando, por completo,(atingindo a 3a. dimensão).... num determinado dia....uma mulher..... muito bonita.... começou a sentir sensações estranhas e a questionar o poder que o masculino tinha... principalmente o poder sexual que seu parceiro tinha sobre ela... onde ela sempre se submetia e acabava ficando por baixo.... até então, a troca afetiva, sexual e dos papéis sociais que cada um representavam, era equilibrada, harmônica.... ela durante o ato sexual.... sentiu vontades diferentes.... não a de servir seu parceiro amorosamente, como sempre fora, mas de submetê-lo, dominá-lo.......ële tem pênis, tem força, está sempre por cima de mim.......estou cheia disso......quero ele na minha mão, não só ele como todos os homens.....
Esta pobre mulher não sabia, que ela tinha permitido, que uma das piores energias do universo, entrasse em si, e as conseqüências, foi a conquista do planeta inteiro.... Até aquele momento o sexo era praticado somente por amor, e cada um tinha seu parceiro de coração e alma, mas à partir deste momento, aquilo que era natural entre homem e mulher, passou a ser um jogo, e a intenção da LILITH, era deixar o homem dependente do sexo, ou melhor do corpo da mulher, como conseguiu fazê-lo.
Sua atuação, sempre foi em incentivar a mulher a seduzir, a conquistar, para assim ter o homem na sua mão, e manipulá-lo, para que o império dos desejos tomasse conta do planeta inteiro. A contra partida disto, foi a mulher ficar escrava da forma e beleza, para precisar seduzir o homem. O segundo passo, após o controle da sexualidade foi criar o dinheiro. Com o sexo e dinheiro, estabeleceu-se um intermitente jogo, da busca do PODER. Pois ambos, sexo e dinheiro, sempre representaram o PODER. Mais tarde este PODER se estendeu à religião.
Daí para a frente, a história da humanidade, quase que a conhecemos. Saímos do paraíso, o homem começou a desejar a mulher do próximo, a mulher a desejar o homem da próxima...
Saímos do nosso eixo de equilíbrio... o império dos sentidos dos chacras abaixo do umbigo, começou a tomar conta de todas as pessoas...os nobres sentimentos, as qualidades mais elevadas de alma, começaram a ser esquecidas.... as consequências foram as piores possíveis.... perdemos a 3ª visão, o 3º olho se atrofiou e virou uma glândula, a Pineal....perdemos os contatos com a divindade e ficamos sem seu amparo direto e sabedoria, devido a troca efetiva e perene que existia....começamos a matar a própria obra da divindade, o nosso próprio irmão.... a guerra começou.... as sombras se espalharam pelo planeta inteiro.
A coisa chegou a tal ponto que o Conselho Cármico da Confederação de Mundos das Galáxias, se reuniu com todos os seus mestres, e puseram em votação, a extinção do planeta terra e de toda sua população, pois não entendiam, que a humanidade terrena, teria mais chances de sair do buraco negro que tinham entrado.
Quando parecia que esta seria a decisão, um ser, que era o líder do povo de Vênus, de nome SANAT KUMARA, vendo que tínhamos perdido o uso do fogo, interveio, e tomado por um amor divino que contagiou toda a platéia, compromete-se a ajudar os terrenos, e colaborar para que entre nós surgisse novamente o amor, a compreensão, a fraternidade.....
Conversou com sua metade feminina, a ANUR ( QUE É A PRÓPRIA VÊNUS) e acertaram que ele viria para cá,seria o REI DO MUNDO, e traria do fogo divino, desde o centro do planeta, para que ele fosse se alastrando e num determinado tempo, atingisse toda a humanidade, e pudesse entender novamente os objetivos da criação, para cada um de nós e só voltaria para seu lar, quando o primeiro dos humanos, ascendesse como mestre, FATO QUE OCORREU EM 1.956.
Esta é uma história, que você pode não acreditar, pesquise a investigue.... mas sobretudo analise sua lógica e coerência e vejam-se a si mesmos, olhem-se masculinos e femininos.... percebam quanto da influência das paixões ainda ficaram no nosso Subconsciente.... quanto precisamos ainda jogar fora deste lixo espiritual, que corroe nossas ligações com a divindade.
Nós, masculino e feminino, somos parceiros, não opositores... jogos, seduções, uso do poder, uso do dinheiro, uso do corpo.... são coisas que precisamos urgentemente cortar de nossos cardápios. É imperioso aprendermos a usar novamente o amor.... o amor como elemento primordial da vida, da evolução e da felicidade. O maior PODER do universo é o AMOR. Quanto tempo já perdemos!!!!!!

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