Algumas pessoas sofrem da “Síndrome do Fantástico”.
Assim que começa a música de abertura do programa de revista semanal da emissora carioca, entram em pânico e quase em depressão. Passam a contar, então, os segundos até que a sexta-feira chegue novamente.
A razão, na maioria dos casos, da existência dessa síndrome é que as pessoas passarão os próximos cinco dias convivendo com outras pessoas que não gostam ou fazendo o que lhes incomodam ou, então, em um ambiente desagradável. Pior, em alguns casos, todos esses fatores ao mesmo tempo.
Se perguntássemos a essas pessoas por que não dão um giro de 360º ou viram a própria mesa, provavelmente apontariam o medo como principal ofensor de transformação, pois precisam manter suas famílias, criar seus filhos, quitar prestações, saldar compromissos, e por aí vai.
Afinal, devemos fazer o que gostamos ou aprendermos a gostar do que fazemos?
Professor Marins afirma que "para gostar do que faz é preciso querer gostar do que faz. É preciso dominar a vontade e a parte imatura de nosso ser que busca fugir da responsabilidade do enfrentamento da realidade e “queimar as naus” do passado ou do que achamos que gostaríamos de fazer".
Enfim, qual o caminho para encontrar o prazer naquilo que se faz?
Uma excelente alternativa pode ser engajar-se numa causa social ou num trabalho voluntariado. Essa atitude poderá revelar grandes surpresas, desde fazer algo com prazer, responsabilidade (é claro) e sem a “obrigatoriedade” até a revelação de prazeres ocultos em atividades diferentes daquelas submetidas pelo trabalho formal.
Portanto, há muitas formas de olhar a vida e encontrar motivos para cantar: “É Fantástico”.
“O trabalho só pode ser considerado dignificante se todos os envolvidos forem beneficiados pelo êxito”.
Maurício Seriacopi é palestrante, coach, gestor e consultor empresarial com mais de trinta anos de experiência nas áreas comercial e gestão de pessoas liderando equipes multiprofissionais em empresas de todos os portes.
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