Atividade
de observação e reflexão (Sala de Multimídia)
Nas
redes sociais temos acesso a quê? Ao conhecimento ou à ilusão do
conhecimento? À amizade real ou à amizade virtual? À vida
verdadeira ou à vida virtual?
Ou
será que o virtual é, de certo modo, real?
http://www.youtube.com/watch?v=i2QCVs0q-vU&feature=player_embedded
Provocação Filosófica II - A invenção do amor
Belo
como o amor pode ser. E triste, também.
René
Magritte, "Os
amantes",
1928
Quando
uma pessoa ama outra a procura, gosta de estar com ela e de vê-la.
Os amantes representados por René Magritte têm os rostos cobertos e
certamente que não se conseguem ver um ao outro. Porque terá
Magritte escolhido representá-los assim? O que queria ele dizer-nos?
Procure pensar o quadro de René Magritte tendo como paralelo o vídeo
que acabou de assistir: A
invenção do amor
Provocação Filosófica III – MOMENTOS
Provocação Filosófica III – MOMENTOS
Numa
noite normal com o passado largado da memória, um homem reencontra,
no lugar a que chamam casa, lembranças de um tempo que viveu.
Fragmentos de pura felicidade e instantes de sublime partilha, surgem
como apontamentos de esperança de um presente que não voltará a
ser o mesmo. Como
você ve a questão, somos determinados por questões que ultrapassam
nossa liberdade ( livre arbitrio) ...somos o resultados de nossas
escolhas...embora em condições que não escolhemos?Podemos mudar o
rumo de nossa propria historia ignorando (... por exemplo, a propria
possibilidade de o destino agir sobre nós?).Procure debater com seus
colegas com ajuda do Pensador jan paul Sartre que dizia “"O
essencial não é aquilo que se fez do Homem, mas aquilo que ele fez
do que fizeram dele."
Provocação Filosófica IV - O dinheiro não traz a felicidade! UM LEMA PARA NOSSA LUTA
COMIDA/
TITÃS
Compositor: Arnaldo
Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto
“Os
filósofos antigos tiveram muito a dizer sobre a felicidade. Supunham
que ‘a melhor vida’ e ‘a vida feliz’ eram a mesma coisa, e
geralmente aceitavam que a felicidade consistia numa vida de razão e
virtude. Epicuro (341-270 a. C.) recomendou uma vida simples, de modo
a se evitarem sofrimentos e ansiedades. Os estóicos acrescentaram
que um homem sábio não permitiria que a sua felicidade dependesse
de coisas que estivessem fora do seu controlo, como a riqueza, a
saúde, a boa aparência ou as opiniões dos outros. Não podemos
controlar as circunstâncias externas, disseram, pelo que devemos ser
indiferentes a essas coisas, aceitando-as como aparecem. Epitecto (c.
55-135 a. C.), um dos grandes professores estóicos, deu este
conselho aos seus estudantes: ‘Não peçam que as coisas ocorram
segundo a vossa vontade; façam com que a vossa vontade seja que as
coisas ocorram como ocorrem de facto, e terão paz.’
Algumas
destas ideias podem parecer questionáveis, mas uma parte
significativa delas tem sido confirmada pela investigação
psicológica moderna.
Consideremos,
por exemplo, a ideia de que a riqueza não traz felicidade. Dado que
a maior parte das pessoas quer ser rica, poderíamos pensar que há
alguma correlação entre a riqueza e a felicidade. Mas não há.
Quando Ronald Inglehardt, cientista político da Universidade de
Michigan, comparou os níveis de riqueza de países diferentes com
aquilo que as pessoas desses países dizem sobre a sua satisfação
com a sua vida, descobriu que as pessoas dos países mais ricos não
são mais felizes do que as dos países mais pobres. Por vezes
acontece o oposto: os alemães ocidentais têm o dobro da riqueza dos
irlandeses, mas os irlandeses são mais felizes. Dentro de países
específicos, encontrou a mesma ausência de correlação: as pessoas
que têm mais dinheiro não são mais felizes que as outras.
Portanto, sermos ricos não importa. As pessoas afectadas pela
pobreza tendem a ser menos felizes do que aquelas que possuem o
suficiente para viver; mas, para aqueles que estão acima da linha de
pobreza, o dinheiro adicional faz pouca diferença. O psicólogo
David Myers observa que ‘quando se ultrapassa a pobreza, o
crescimento económico suplementar não melhora significativamente o
ânimo dos seres humanos’.
Os
estudos sobre os vencedores de lotarias confirmam isto de forma
notável. Como é óbvio, os vencedores de lotarias ficam
extremamente felizes quando sabem das boas notícias e a euforia
tende a durar alguns dias. Mas, passado pouco tempo, regressam ao seu
nível normal de felicidade. No essencial, as pessoas amuadas voltam
a ficar amuadas. Podem ser capazes de deixar o emprego e de comprar
muitas coisas, mas, no que respeita ao seu nível de felicidade, a
riqueza recentemente adquirida não faz diferença. (…)
Então,
o que tornará as pessoas felizes? Se não é a riqueza (…) o que
será?”
James
Rachels, Problemas
da Filosofia,
tradução de Pedro Galvão, Gradiva, Lisboa, 2009, pp. 286-288.
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