sexta-feira, 20 de abril de 2012


Atividade de observação e reflexão (Sala de Multimídia) 
Provocação Filosófica I - O Facebook na vida real
Nas redes sociais temos acesso a quê? Ao conhecimento ou à ilusão do conhecimento? À amizade real ou à amizade virtual? À vida verdadeira ou à vida virtual?
Ou será que o virtual é, de certo modo, real? http://www.youtube.com/watch?v=i2QCVs0q-vU&feature=player_embedded

Provocação Filosófica II - A invenção do amor

Belo como o amor pode ser. E triste, também.


René Magritte, "Os amantes", 1928
Quando uma pessoa ama outra a procura, gosta de estar com ela e de vê-la. Os amantes representados por René Magritte têm os rostos cobertos e certamente que não se conseguem ver um ao outro. Porque terá Magritte escolhido representá-los assim? O que queria ele dizer-nos? Procure pensar o quadro de René Magritte tendo como paralelo o vídeo que acabou de assistir: A invenção do amor

Provocação Filosófica III – MOMENTOS
Numa noite normal com o passado largado da memória, um homem reencontra, no lugar a que chamam casa, lembranças de um tempo que viveu. Fragmentos de pura felicidade e instantes de sublime partilha, surgem como apontamentos de esperança de um presente que não voltará a ser o mesmo. Como você ve a questão, somos determinados por questões que ultrapassam nossa liberdade ( livre arbitrio) ...somos o resultados de nossas escolhas...embora em condições que não escolhemos?Podemos mudar o rumo de nossa propria historia ignorando (... por exemplo, a propria possibilidade de o destino agir sobre nós?).Procure debater com seus colegas com ajuda do Pensador jan paul Sartre que dizia “"O essencial não é aquilo que se fez do Homem, mas aquilo que ele fez do que fizeram dele."

Provocação Filosófica IV - O dinheiro não traz a felicidade! UM LEMA PARA NOSSA LUTA



COMIDA/ TITÃS
Compositor: Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto

Os filósofos antigos tiveram muito a dizer sobre a felicidade. Supunham que ‘a melhor vida’ e ‘a vida feliz’ eram a mesma coisa, e geralmente aceitavam que a felicidade consistia numa vida de razão e virtude. Epicuro (341-270 a. C.) recomendou uma vida simples, de modo a se evitarem sofrimentos e ansiedades. Os estóicos acrescentaram que um homem sábio não permitiria que a sua felicidade dependesse de coisas que estivessem fora do seu controlo, como a riqueza, a saúde, a boa aparência ou as opiniões dos outros. Não podemos controlar as circunstâncias externas, disseram, pelo que devemos ser indiferentes a essas coisas, aceitando-as como aparecem. Epitecto (c. 55-135 a. C.), um dos grandes professores estóicos, deu este conselho aos seus estudantes: ‘Não peçam que as coisas ocorram segundo a vossa vontade; façam com que a vossa vontade seja que as coisas ocorram como ocorrem de facto, e terão paz.’
Algumas destas ideias podem parecer questionáveis, mas uma parte significativa delas tem sido confirmada pela investigação psicológica moderna.
Consideremos, por exemplo, a ideia de que a riqueza não traz felicidade. Dado que a maior parte das pessoas quer ser rica, poderíamos pensar que há alguma correlação entre a riqueza e a felicidade. Mas não há. Quando Ronald Inglehardt, cientista político da Universidade de Michigan, comparou os níveis de riqueza de países diferentes com aquilo que as pessoas desses países dizem sobre a sua satisfação com a sua vida, descobriu que as pessoas dos países mais ricos não são mais felizes do que as dos países mais pobres. Por vezes acontece o oposto: os alemães ocidentais têm o dobro da riqueza dos irlandeses, mas os irlandeses são mais felizes. Dentro de países específicos, encontrou a mesma ausência de correlação: as pessoas que têm mais dinheiro não são mais felizes que as outras. Portanto, sermos ricos não importa. As pessoas afectadas pela pobreza tendem a ser menos felizes do que aquelas que possuem o suficiente para viver; mas, para aqueles que estão acima da linha de pobreza, o dinheiro adicional faz pouca diferença. O psicólogo David Myers observa que ‘quando se ultrapassa a pobreza, o crescimento económico suplementar não melhora significativamente o ânimo dos seres humanos’.
Os estudos sobre os vencedores de lotarias confirmam isto de forma notável. Como é óbvio, os vencedores de lotarias ficam extremamente felizes quando sabem das boas notícias e a euforia tende a durar alguns dias. Mas, passado pouco tempo, regressam ao seu nível normal de felicidade. No essencial, as pessoas amuadas voltam a ficar amuadas. Podem ser capazes de deixar o emprego e de comprar muitas coisas, mas, no que respeita ao seu nível de felicidade, a riqueza recentemente adquirida não faz diferença. (…)
Então, o que tornará as pessoas felizes? Se não é a riqueza (…) o que será?”
James Rachels, Problemas da Filosofia, tradução de Pedro Galvão, Gradiva, Lisboa, 2009, pp. 286-288.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

O Conceito de “Esclarecimento” Segundo Kant

O Conceito de “Esclarecimento” Segundo Kant  Immanuel Kant escreve um artigo tentando responder a pergunta “O que é  esclarecimento ?”...