Todo atleta olímpico, todo líder e todo ser humano têm em comum uma parte do cérebro pouco conhecida: o botão de desistir.
Algumas pessoas, por hábito já enraizado, apertam o botão de desistir ao primeiro sinal de frustração. A malhação está difícil, elas apertam o botão e vão para casa. O dia cheio de telefonemas é frustrante, eles apertam o botão, saem para tomar café com um colega de trabalho e passam duas horas de negatividade solidária.
Todo mundo tem o botão de desistir. Mas nem todo mundo sabe disso.
Descubra esse botão. Perceba quando você o está apertando. Você não pode e não vai desistir enquanto não apertar o botão. O ser humano é como qualquer animal, programado para persistir até alcançar seu objetivos. Observem como as crianças conseguem o que querem e você compreenderá essa natural e intrínseca persistência.
Em alguma parte do caminho, no entanto, descobrimos a existência desse pequeno botão. Logo, começamos a apertá-lo. Alguns começam depois de uma grande frustração e passam a apertar o botão após frustrações médias, até que apelam a ele diante de qualquer desconforto. E desistem.
Se você não tivesse o hábito de apertar o botão tão rapidamente, alcançaria quase todos os seus objetivos. Você nunca desistiria de alguém. Desejaria perder todo o pesos que deseja perder. Alcançaria qualquer coisa que quisesse, se não apertasse o botão.
O botão de desistir é algo que você pode se concentrar, estudar e fazer funcionar a seu favor e não contra você. Aperta-lo cedo ou tarde é questão de costume. O hábito de apertar o botão é equivocadamente interpretado como falta de força de vontade, coragem ou desejo, mais isso não é verdade. E, como qualquer hábito, pode ser substituído por outro.
Crie o hábito de não apertar o botão de desistir logo no início de um processo. Não desista de si mesmo e nem das pessoas. Quanto menos você desistir, melhor motivador será.
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