Prof. Fábio Valverde Disciplina : Filosofia - 2 Bimestre
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A invenção do amor
Belo como o amor pode ser. E triste, também.Será verdade que o amor é cego?
«As pessoas ponderadas afirmam que o amor romântico [que se distingue do amor pelos filhos, pelos pais, pelos amigos...] não é um bom meio para conhecer alguém – pela razão apontada por Stendhal, de que envolvemos o objecto do amor em camadas de cristal e observamos uma visão, ao invés da pessoa, durante todo o tempo que dura o arrebatamento. Nesta perspectiva, trata-se de um estado delirante e o facto de ser [muitas vezes] breve é, portanto, positivo.
Outras pessoas pensam que o amor romântico é a única coisa que nos permite atravessar as camadas que isolam convencionalmente os indivíduos uns dos outros, desnudando a alma a outrem e possibilitando a verdadeira comunicação – aquela que fala a linguagem da intimidade, não através de palavras, mas de prazeres e desejos.
Esta está longe de ser a única diferença nas opiniões acerca do amor romântico. Discute-se igualmente se a propensão para o romantismo é uma característica humana fundamental, ou se se trata, ao invés, de uma construção social e histórica, presente em alguns períodos e sociedades mas ausentes noutros.»
Eis outra (e filosoficamente mais relevante) questão a propósito do “amor romântico” (mais conhecido por amor): será que este contribui para diminuir, ou mesmo anular, o livre-arbítrio?
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